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Leilão Banco do Brasil

Entenda como funciona, quem pode participar e se vale a pena

Leilão Banco do Brasil: entenda como funciona, quem pode participar e se vale a pena

Adquirir um imóvel por um preço muito abaixo do valor de mercado é uma oportunidade que atrai quem quer economizar ou investir com inteligência.

E os leilões de imóveis do Banco do Brasil são uma das formas mais práticas de alcançar esse objetivo. 

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Abaixo, você vai ficar bem informado sobre o processo desse leilão, como ele funciona, se você pode participar e outras informações super importantes.

O que é o Leilão do Banco do Brasil?

O leilão do Banco do Brasil é uma modalidade de venda de imóveis que foram retomados pela instituição após inadimplência.

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Esses imóveis são disponibilizados ao público em geral, por meio de plataformas digitais, com a possibilidade de lances online ou compra direta.

A proposta do banco é dar destino a bens que não têm mais vínculo com contratos ativos, oferecendo preços atrativos ao comprador e, ao mesmo tempo, recuperando parte do crédito que havia sido concedido.

Como ele funciona?

➡️ O processo começa pela escolha do imóvel. 

O interessado acessa o portal “Seu Imóvel BB” ou um dos sites de leiloeiros parceiros, onde pode consultar as informações completas sobre cada imóvel — incluindo fotos, valor mínimo, tipo de venda, ocupação, débitos e o edital completo.

➡️ Após encontrar um imóvel de interesse, o usuário precisa realizar um cadastro na plataforma e enviar a documentação exigida (como RG, CPF e comprovante de residência). Esse cadastro passará por uma análise para habilitação.

➡️ Com a habilitação aprovada, o participante já pode dar lances nos imóveis durante o período do leilão. Os lances devem respeitar o valor mínimo estabelecido no edital. O maior lance válido até o encerramento do leilão garante a arrematação.

➡️ Depois disso, o comprador segue com o pagamento: é normalmente exigido um sinal (caução) de 10% do valor do imóvel, além da comissão do leiloeiro (geralmente 5%). 

O restante pode ser pago à vista, financiado ou com uso de FGTS — conforme as regras do edital. Com a quitação, o banco inicia a transferência do bem para o nome do novo proprietário.

Quem pode participar do Leilão do Banco do Brasil?

A participação é aberta ao público, sem a exigência de ser correntista do Banco do Brasil.

Tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem se inscrever, desde que maiores de idade e com documentação válida. 

⚠️ ATENÇÃO: Estrangeiros também podem participar, desde que tenham um representante legal no Brasil com procuração reconhecida.

Essa acessibilidade torna o leilão do BB uma opção democrática — basta seguir os passos de inscrição e habilitação para entrar na disputa.

3 pontos importantes que você precisa entender sobre o leilão de imóveis do Banco do Brasil

1️⃣ Nem todos os imóveis têm liquidez imediata: Alguns imóveis disponíveis podem estar com pendências jurídicas, problemas estruturais ou localização menos atrativa. Isso significa que a revenda pode levar tempo ou exigir reformas. Avaliar bem esses aspectos antes do lance é essencial.

2️⃣ Há possibilidade de adquirir imóveis alugados ao próprio BB: No caso de imóveis comerciais com “locação garantida”, o comprador já assume um contrato de aluguel com o próprio Banco do Brasil, com retorno mensal. É uma forma de investimento passivo que atrai muitos interessados.

3️⃣ A documentação precisa estar em dia para evitar atrasos na transferência: O comprador precisa estar com todos os dados e certidões pessoais atualizados. Qualquer pendência pode travar o processo de registro no cartório e atrasar a posse legal do imóvel.

Perguntas mais frequentes sobre Leilão do Banco do Brasil

Aqui estão algumas dúvidas comuns entre os interessados:

1. O que acontece se eu desistir da compra após arrematar?
Ao arrematar um imóvel, o comprador firma um compromisso legal. Se desistir, perde a caução paga e pode ser penalizado conforme previsto no edital — incluindo a impossibilidade de participar de futuros leilões.

2. É possível visitar o imóvel antes do leilão?
Sim, desde que o imóvel esteja desocupado e a visitação esteja autorizada no edital. Em muitos casos, o período de visita é pré-determinado. Para imóveis ocupados, o acesso é geralmente restrito.

3. O imóvel vem com dívidas pendentes?
Pode vir. O edital informa se há IPTU atrasado, taxas de condomínio ou outros encargos. Em alguns casos, o Banco do Brasil quita parte das dívidas até a transferência. O ideal é sempre considerar esses custos extras no planejamento.

4. Posso arrematar mais de um imóvel ao mesmo tempo?
Sim. Não há limite de arremates, desde que o comprador consiga cumprir com os pagamentos exigidos e esteja habilitado para todos os leilões em questão.

5. Quanto tempo leva para receber a escritura após o pagamento?
Após a quitação total, o prazo para emissão da escritura pode variar conforme o cartório e a complexidade do processo. Geralmente, leva de 30 a 90 dias. Se houver pendências documentais ou desocupação, esse prazo pode se estender.

6. Existe algum custo com advogado ou despachante?
Não é obrigatório contratar um advogado, mas é altamente recomendado. Em especial nos casos de imóveis ocupados ou com pendências jurídicas, a assessoria especializada pode evitar prejuízos e agilizar a posse do imóvel.

7. Posso participar com outra pessoa (compra em conjunto)?
Sim. É possível fazer lances em nome de mais de um comprador (como em nome de um casal ou sociedade). Porém, todos devem estar cadastrados e os dados precisam constar no contrato de arrematação.

8. É possível revender o imóvel logo após a compra?
Sim. Desde que o imóvel esteja com a escritura transferida e livre de pendências legais, ele pode ser revendido a qualquer momento.

O leilão do Banco do Brasil pode ser uma excelente oportunidade — tanto para quem busca um imóvel próprio com economia, quanto para quem quer investir. Mas é um processo que exige informação, cautela e planejamento.

Na próxima página, você vai descobrir onde encontrar os imóveis disponíveis e quais são os tipos de venda e categorias mais comuns nesses leilões.